Parece-me que para começar tenho de treinar melhor o chamamento, para funcionar com distracções. Quando ela estiver a querer começar a chatear muito, chamo-a. E talvez não seja má ideia fazer isso com o churro, é capaz de ser mais atractivo que comida.
Largar o churro ao comando também me parece bem, ainda não me lembrei de treinar isso. Eventualmente com um segundo churro?
Passear mais no jardim/bosque/descampado (é enorme) perto do dog park também é uma ideia, pode ir cheirando a zona e acalmar-se da ideia de que quer ir directa para o dog park.
Ficar perto (não dentro) do dog park até ela acalmar é questão de experimentar, não sei se não a faz mais excitada ainda. Talvez a treinar comandos, brincar ou passear.
Não, realmente não teria muita paciência para um cão cola ou carente. Em geral, acho que tenho o cão ideal para mim, enérgico na rua e sossegado em casa. Tenho de trabalhar a relação com mais treino, agility, etc.
Cadela bruta a brincar com cães
Moderador: mcerqueira
Ok, já entendi. Mas repare o botas que era mesmo isso que eu queria dizer. Idealmente, não nos devemos guiar pelo pensamento alheio, sobretudo quando lhe detectamos um enorme preconceito.botas96 Escreveu:Eu estava a referir-me a isto.
"...num mundo perfeito o que os outros pensam deve permanecer assunto deles,e não seu; mas eu também percebo a sua preocupação, e a esmagadora maioria das pessoas (mesmo muitos donos de cães de longa data) associa esse tipo de brincadeiras ao incentivo de agressividade..."
Penso que estava a referir a preconceitos, certo?
O que quis dizer é que uma pessoa não deve ser seu refém.
Mas, ao mesmo tempo, não podemos negar que, por muito que tentemos ignorar, é sempre desconfortável ser alvo dos olhares reprovadores, saber que se deixa de ser bem-vindo, etc. Por isso, havendo formas de minimizá-lo, eu acho preferível tratar de ajustar a imagem que pode passar. Saem todos a ganhar; nós porque nos sentiremos menos "o alvo"; as outras pessoas, por não se sentirem incomodadas. E, no caso da cadela da Lourença, evita males maiores se houver alguém a querer implicar a sério!
Não duvido, mas o que importa não é o que nós achamos, mas a mensagem que passa. Eu posso muito bem entender que "exercício" é igual a exercício físico e mental; outra coisa é o que as outras pessoas poderão entender. Daí que eu ache mais conveniente falar-se de estimulação.Quanto ao exercício, a culpa foi minha, por omissão neste tópico, mas não estava a falar de passadeiras nem de condicionamentos só físicos.
Como poderá constatar em tantos outros tópicos. Até para o cão estar equilibrado é preciso que a mente esteja saciada e ocupada, é um dos requisitos.Capacidade sociais bem desenvolvidas é outro.
Quanto ao churro o meu problema não é bem o que as outras pessoas pensam. Já tive a polícia a embirrar que a minha rafeira é X Pitbull. Se a vissem aos pulos agarrada ao churro, ainda se lembravam de me vir chatear outra vez. A lei, como se sabe, é chata para os donos de PP.
Lourenca, para resolver a sua situação vai precisar empenhar-se em tempo e dedicação à sua cadela. Obviamente não pode chegar ao parque e soltar a sua cadela com as pilhas todas. Tem de chegar ao parque com a cadela já cansada ou pelo menos, com os niveis de energia já controlados.
No parque terá de a vigiar de perto, sempre que os limites sejam ultrapassados, deve prendê-la, afastá-la da brincadeira e esperar que retome uma postura calma e só aí, voltar a soltá-la. Se não a conseguir acalmar, deve sair do parque com ela.
Tem de arranjar alguma forma de a fazer consumir energia. Se não quer brincar com o churro dentro do parque, brinque com o churro fora dele.
Parte da solução está no principio de chegar ao parque com a sua cadela já muito cansada para depois poder controlar as brincadeiras mais fácilmente. Não há soluções milagrosas, há soluções trabalhosas.
No parque terá de a vigiar de perto, sempre que os limites sejam ultrapassados, deve prendê-la, afastá-la da brincadeira e esperar que retome uma postura calma e só aí, voltar a soltá-la. Se não a conseguir acalmar, deve sair do parque com ela.
Tem de arranjar alguma forma de a fazer consumir energia. Se não quer brincar com o churro dentro do parque, brinque com o churro fora dele.
Parte da solução está no principio de chegar ao parque com a sua cadela já muito cansada para depois poder controlar as brincadeiras mais fácilmente. Não há soluções milagrosas, há soluções trabalhosas.
<p>"Se a tourada é cultura, canibalismo é gastronomia"</p>
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