Excesso da linha de sangue de Odin v Tannenmeise.

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fontedasbicas
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quarta set 14, 2011 5:37 pm

Boas...

Lembro W Martin "von der Wienerau", um grande mestre, com palavras certas e um conselho sábio:

"o sangue é o elemento ou a fórmula de criar vida".

"Não basta que os cães obtenham êxitos nas diferentes exposições, se não derivarem de uma família fortificada sanguínamente, não possuam força genética e não transmitam nada."

"A fêmea dá metade dos genes mas terá sempre a responsabilidade de parir e criar os cachorros".

"Estou de acordo com Stephanitz... a criação deveria basear-se numa mãe robusta e com excelente carácter"

"Não há bons reproductores sem boas linhas maternas."

"Sem boas fêmeas é impossível uma criação excitante"

e finalmente um conselho do mestre:

"Se desejas iniciar-te na criação desta raça, vai a um bom criador, escolhe uma ninhada de dois bons reproductores e compra uma fêmea. Já sabemos que não te vão vender a melhor mas sim a pior. Não importa, sair-te-à mais barato e o que importa são os genes... Acasala-a com um macho de eleição, com uma boa linha materna e daí sairá o início da tua própria criação..."
<p>Cumprimentos </p>
<p><strong>Ant&oacute;nio Pato</strong></p>
DiogoCampos
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quinta set 15, 2011 10:01 am

"Não basta que os cães obtenham êxitos nas diferentes exposições, se não derivarem de uma família fortificada sanguínamente, não possuam força genética e não transmitam nada."
Bom dia a todos.

Delicia-me de certa maneira esta frase porque ressalva um ponto pelo qual primo. Aparecem muitos exemplares nas nossas exposições em Portugal que porventura demonstram um bom fenotipo e um desconhecido genotipo, mas aquando da criação , o criador procurando melhorar a sua próxima geração, e realizando que este animal melhorará a suas gerações sem olhar a sua árvore genealógica, comete um grave erro. Na verdade por generalidade estes exemplares apesar de terem um agradável fenotipo, aquando da transmissão genética, e devido a heterozigosidade, poderão transmitir defeitos que não apresentam no seu fenotipo ás crias.

Será então conveniente conhecer o que dele vem para trás,digo os seus antecedentes.

Nem sempre o fenótipo corresponde ao genótipo do animal.

Por outro lado, gostaria de frisar que é conclusivo que apesar de um pai ou uma mãe produzirem um bom exemplar numa ninhada, não significa que estes terão algum valor reprodutivo. No meu caso prefiro olhar para uma ninhada e concluir que tenho á minha frente 5 ou 6 exemplares de qualidade, do que apenas ter um de grande qualidade e os restantes medíocres.
"A fêmea dá metade dos genes mas terá sempre a responsabilidade de parir e criar os cachorros".
Queria também ressalvar que quando planeamos acasalar um macho XPTO com a nossa fêmea, cada exemplar transmite á sua prol 50% do seu valor genético, mas esquecemo-nos que por outro lado os restantes 50% de cada um são perdidos. Logo desses 50% que o macho vai transmitir as suas crias ,podemos estar a retirar apenas uma percentagem de defeitos, apenas uma percentagem de virtudes, ou uma mistura dos dois (não tendo que ser estes 25% de virtude e 25% de defeitos, os valores como é lógico oscilam).

Exemplo : O VA2 Quattro apenas recebeu 50% dos genes do VA1 Zamp v. Thermodos. Os restantes 50% que podiam transmitir virtudes ou defeitos não foram transmitidos.

Cumprimentos,
Diogo Sá Campos
<p><strong><u>Diogo S&aacute; Campos</u></strong></p>
Tumbleweed
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Registado: quarta jul 20, 2011 2:34 am

segunda out 17, 2011 10:47 pm

O cromossoma X tem mais informação genética que o cromossoma Y, portanto cada um dos progenitores não passa 50%, a mãe passa mais a um macho do que o pai.

Pessoalmente não me consigo imaginar a fazer um programa de criação baseado na linha paterna. Interessam-me muito mais as linhas maternas dos cães que uso do que as linhas paternas. Aliás, a regra número 1 é não usar um cão cuja mãe não me agrade.

Sem boas fêmeas é impossível fazer bons cães, e ter um programa de criação consistente.
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